Políticas de formação de professores: horizontes da geografia
Greve, precarização e constante falta de espaço no mercado de trabalho são palavras de ordem que atravessam os dilemas e discursos do ensino de Geografia no Brasil do século XXI. Juntamente a este cenário, temos modificações no espaço brasileiro que o atual modelo não tem acompanhando, instalando mais uma vez o “caos” no modelo vigente. Ao mesmo tempo Paulo Freire nos inspira a pensar de forma completa e complexa o espaço de formação do educando, como algo autônomo e dialético, que perpasse pelos dilemas sócio-espaciais. E eis a questão: que formação temos (re)produzido a medida que não temos um discurso e práxis geográfica que contemple estes dilemas? Como lidar com a precarização e a qualidade do ensino? Ainda formamos cidadãos do “mundo” ou cada vez mais o “mundo” impõe seu modelo de formação em ensino e Geografia? Novos horizontes se estendem a frente que necessariamente devem contemplar estes valores e resgatar tantos outros, como já dizia Y. Lacoste, que a Geografia (ainda) serve para fazer do “mundo” um outro “mundo”.
Data: 24.11.11. às 14hs
Local: Auditório Milton Santos
Convidados:
Dra. Carla Salgado (UFF)
Dr. Genilton Rocha (UFPA)
Dr. Renato Emerson (FFP/UERJ)
Mediação: Daniel Santos (POSGEO/UFF)